Memórias e reflexões
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
O que restou do nosso amor ficou no tempo esquecido
"Quantas vezes eu pensei voltar e dizer que o meu amor nada mudou, mais o meu silêncio foi maior e na distancia morro todo dia sem voce saber..."
domingo, 2 de janeiro de 2011
everybody hurts
Esta música é uma bela lição de vida!
Nos dá força e esperança para continuarmos vivendo.
Todo Mundo Se Machuca
Quando seu dia é longo
E a noite - a noite é solitária,
Quando você tem certeza de que já teve o bastante desta vida,
Continue em frente
Não desista de si mesmo,
Pois todo mundo chora
E todo mundo se machuca, às vezes...
Às vezes tudo está errado,
Agora é hora de cantar sozinho.
Quando seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme)
Se você tiver vontade de desistir (aguente firme)
Se você achar que teve demais desta vida,
Para prosseguir...
Pois todo mundo se machuca,
Consiga conforto em seus amigos.
Todo mundo se machuca...
Não se resigne, oh, não!
Não se resigne
Quando você sentir como se estivesse sozinho.
Não, não, não, você não está sozinho...
Se você está sozinho nessa vida,
Os dias e noites são longos,
Quando você sente que teve demais dessa vida para
seguir em frente
Bem, todo mundo se machuca
Às vezes, todo mundo chora
E todo mundo se machuca, às vezes
Mas todo mundo se machuca, às vezes
Então aguente firme
aguente firme, aguente firme...
Todo mundo se machuca
Você não está sozinho
Tradução da música EVERYBODY HURTS do R.E.M.
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Para que eu não me esqueça
A vida é mesmo uma caixinha de surpresas? Acredito que não pois seus desígnios são previsíveis, ela nos dá sinais que nos recusamos a ver ou admitir que são alertas para o que estar por vir.
São exatamente 19:57h do dia 31 de dezembro de 2010 faltam algumas poucas horas para a virada do ano e cá estou eu, sozinha, em frente ao computador; largada e abandonada por alguém que me deu provas de sua capacidade de desprezar as pessoas que o amavam, provas que eu me recusei a aceitar.
Chorar pra que? Vai adiantar?
Por isso estou aqui a escrever. Não adianta chorar. Minhas lágrimas não resolverão nada . Enquanto eu chorar, ele provavelmente vai sorrir.
O que posso fazer?
A resposta é unica: prestar mais atenção aos avisos ou sinais que a vida me der.
Sempre soube quem era o homem com quem ia me casar mas, queria tentar mudá-lo mostrando a ele como se deve tratar quem nos ama. Perda de tempo. Não se pode mudar o homem. Ou ele é bom ou ele é mal.
Minha unica revolta é ter dedicado a ele 17 anos de minha vida. Esqueci de viver.
Como fui ingênua achando que transformaria um pau torto num pau reto baseando-se no fato de que Jesus era carpinteiro então se eu reza-se por ele, jesus o concertaria.
Tenho uma dor enorme dentro do peito. Me doi ver a arrogância cantando e passando ao meu lado como se fosse um grande rei soberano e indestrutível.
Me doi, vê-lo cantarolar hinos evangélicos que exaltam o amor e o respeito a Deus como se ele seguisse o que as letras desses hinos impõem. Como é triste ver a hipocrisia e burrice do ser humano.
Como doi ver a preguiça do pensar ou preguiça de enxergar o que está diante do nosso nariz.
Bati com a cabeça na parede por burrice pois sabia que estava me aproximando dela mais continuei caminhando sem nem cogitar a possibilidade de mudar de caminho. Como fui burra!
Há tempos não sabia o que era a dor da alma...lembrei-me agora ao senti-la.
Espero viver o suficiente para alertar e ajudar alguém a evitar este caminho.
O caminho sem volta, da ingratidão e do desprezo pelo amor ao próximo.
Espero do fundo do coração que este ano me traga paz, sabedoria e menos paciência para aguentar homens burros. Que minha tolerância a partir de hoje seja zero, para homens que não sabem amar.
Tolerância zero para os ignorantes, arrogantes, desprezíveis, infiéis e principalmente aos "moleques".
Que eu faça valer meus trinta e cinco anos e que Deus me dê forças para continuar vivendo e acreditando no amor.
"O senhor é meu pastor, e nada me faltará, ele me fará caminhar em verdes pastos"
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Abandono
Abandono
Tudo já estava por um fio. A relação, marido, mulher não fazia mais sentido. Vivíamos tempos de cautela. Era difícil falar sobre qualquer coisa sem provocar uma tempestade num copo d'água mais, havia aquela pontinha de esperança; aquela bem distante que me fazia crer que no fim das contas tudo terminaria bem.
Triste ilusão. A ilusão de esposas fracassadas em casamentos falidos que acham que todo e qualquer vaso quebrado tem concerto.
Que feitiço o casamento provoca em nós que nos faz acreditar que nunca acabará?
Por que nos deixamos levar pela esperança de algo que temos certeza que não dará certo?
Áquela noite, eu pensei que estávamos salvos. Que nossa união não teria um fim.
Foi, senão a maior, uma grande decepção na minha vida.
Procurei por toda noite um lugar pra enfiar minha cabeça, como fazem os avestruzes.
Ele estava ali, estático ao meu lado, como se nem ao menos me conhecesse. Vivi dezessete anos com um homem que só conheci naquela noite.
Como pude me iludir tanto. Logo eu que achava ser capaz de ver o interior das pessoas.
Esperei por toda noite, um abraço, um toque carinhoso em minha mão...um beijo em minha face ou apenas um olhar que me fizesse crer que estava tudo bem e que eu não estava sozinha.
A espera foi em vão.
Ganhei apenas desprezo, incompreensão e solidão.
Senti o chão se abrir entre meus pés. Minha vista escureceu e uma enorme sensação de vazio e solidão se apoderou de mim.
Quis correr mais, não sentia minhas pernas.
Quis gritar mais não tive voz.
Tentei, desesperada, procurar por socorro mais não vi ninguém que me socorresse.
Estava quase sem forças; o corpo todo tremia e uma enorme ansia de vomito me invadiu como um enorme furacão...ia vomitar...chamei em silêncio por socorro, pedi a Deus que me ajudasse... eu não merecia aquilo, não era justo...minha cabeça doia e girava, ia vomitar...
Meu socorro chegou, o telefone tocou e antes mesmo de ouvir a voz do outro lado da linha, senti a agradável sensação de braços me acolhendo...Foi Deus...Tenho certeza.
Eu nunca vi um justo ser desamparado e eu não fui. A voz no outro lado da linha me levantou e me deu forças para terminar aquela noite.
A força que eu esperava receber do homem ao meu lado com quem dividi dezessete anos de minha vida não veio dele, veio de alguém que a muito tempo eu resisti em chamar de amiga.
A força veio de Deus.
A força que eu esperava receber do homem ao meu lado com quem dividi dezessete anos de minha vida não veio dele, veio de alguém que a muito tempo eu resisti em chamar de amiga.
A força veio de Deus.
Quanto a nós...não sei. Tenho lembranças horríveis daquela noite.
Fiquei cega e seca e as ânsias de vômito com as lembranças continuam.
Cega para o amor...para um recomeço... Não sei se posso confiar e dar uma nova chance.
Ao mundo anuncio que estou viva e embora ferida, não fui destruída.
Começo agora uma nova jornada de fé no futuro melhor.
Apesar de tudo...vou continuar vivendo....
Apesar de tudo...vou continuar vivendo....
O senhor é o meu pastor e nada me faltará.
Obrigado meu Deus.
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
chuva fina no meu parabrisa;
vento de saudade no meu peito;
visibilidade distorcida pela lágrima caída pela dor da solidão,
e a chuva no meu parabrisa...

RecadosOnline
vento de saudade no meu peito;
visibilidade distorcida pela lágrima caída pela dor da solidão,
e a chuva no meu parabrisa...
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